top of page

No castelo de Óbidos

A parte mais importante do final do dia foi a chegada em Óbidos. Ficamos sem GPS de novo porque a bateria acabou antes de chegarmos a cidade, imaginem o estresse para encontrarmos a pousada. Rodamos a pequena aldeia até que paramos numa saída para a pista por onde tínhamos chegado, paramos para perguntar e um senhor nos mostrou uma casa quase na esquina de onde estávamos. Ficamos meio atordoados porque a casa estava cheia de placas de uma autoescola. Entramos e fomos perguntar onde era a pousada e o funcionário disse que era ali, no andar de cima, mas que a Dona não estava. Ligamos para ela, que veio rapidinho.


Já estava anoitecendo, frio, chovendo, e nós pensamos que tínhamos entrado numa fria, literalmente... Otávio, Helder e Sabrina desceram para conferir os quartos. Eu no carro estava, no carro fiquei. Meu tornozelo estava parecendo uma bola de boliche, depois da caminhada nas ladeiras e escadarias de Coimbra. Quando desceram resolveram que valia a pena ficarmos por ali e subimos com as malas. Os quartos eram sutes presidenciais, o banheiro parecia de cinema, aliás, tirei um monte de fotos para fazer um igual lá em casa, quando finalmente fazer a reforma. Enfim, nos acomodamos e fizemos uma festa de pijama para programar o roteiro de amanhã. Ainda bem que passamos num mercadinho lá em Coimbra porque àquela hora da noite ninguém teve coragem de sair no vento e na chuva para procurar alguma coisa para comer.


Amanheceu frio e chuviscando. A dona da pousada passou para ver como tínhamos passado a noite, disse a Sabrina que até chorou a noite, pois tinha percebido nosso desapontamento quando vimos a pousada e explicou que era muito comum por aqui alugar quartos, no final foi uma diferença cultural, nós pensamos uma coisa e era outra. Depois disso ela fez questão de nos levar até uma padaria e recomendou a garçonete que cuidasse muito bem da gente porque nós merecíamos toda a atenção.


Depois do café, seguimos para a aldeia de Óbidos, que fica entre as muralhas de um castelo medieval… Linda, linda, linda, linda, e muito linda... A habitação mais antiga que se tem registro é do século 11!

A maioria das casas hoje é uma loja ou restaurante, mas apesar das centenas de turistas, cada canto nos remete a idade média e pensamos como é que o povo da aldeia vivia naquele lugar e naquela época. No meio do passeio, o sol apareceu e pudemos andar mais pelas ruelas e tomar uma Ginja no copinho de chocolate. Bom demais isso!

Posts recentes

Ver tudo
Adeus Portugal... Dia de partir

Madrugamos no café da manhã porque tínhamos muito o que fazer e ajustar no aeroporto para que pudéssemos ter uma viagem tranquila.Com o...

 
 
 
Cascais e Estoril

Hoje fizemos o último passeio de nossa viagem maratona, fomos a Cascais e Estoril, duas cidades próximas e litorâneas. A praia nessa...

 
 
 
Fado na Tasca do Chico

Fado quer dizer destino, mas é também a música tradicional portuguesa, cantado por uma pessoa e acompanhado de um violão e guitarra...

 
 
 

Comments


NOTAS DA AUTORA

Mundo de Dentro

Mundo de Fora

foto.png

Fotos Autorais

Marca de citação

© 2019 | Todos  os Direitos Reservados a Marta Gaino.

Orgulhosamente criado por Agência maissucesso

Success! Message received.

  • Instagram
bottom of page