Rotorua é queeeeennnteeeee
- Marta Gaino
- 12 de fev. de 2019
- 3 min de leitura
Atualizado: 16 de abr. de 2020
Chegamos a Rotorua às 14:00h. O caminho foi entre fazendas de gado e várias cidades pequenas. Rotorua é queeeeennnteeeee, nosso hotel fica perto do lago e talvez a noite refresque um pouco, pelo amor de Deus! Fizemos uma caminhada de reconhecimento e voltamos para o hotel porque às 17:30h saímos para o passeio e jantar numa casa de apresentação da cultura Maori. O que vimos até agora foi uma cidade pequena, pacata, cheia de turistas, com jardins e canteiros de cores lindas!!!
Essa região tem muitas atrações e locais para turismo de aventura, por isso está repleta de jovens, e nós é claro 😎
Bem vindos à Whakarewarewa.
No final da tarde saímos para o passeio guiado que incluía um jantar, apresentação da Kapa Haka e visita ao vale geotermal.
Começamos pelo Instituto Maori de Artes da Nova Zelândia, assim que descemos do transporte chegamos a uma praça rodeada de totens imensos feito com tronco de árvores, cada um com um rosto de um deus maori. Desse lugar fomos para uma sala de onde os grupos se organizavam para as diversas atividades, nosso grupo foi primeiro para o jantar enquanto o outro segui para ver os geigers. Passamos por uma enorme churrasqueira feita no chão “forno tradicional hangi” onde estavam sendo cozido as carnes e legumes do jantar, e de lá fomos a “casa de apresentações” para assistirmos a Kapa Haka. Todos sentados e comportados até que o grupo folclórico (cultural) começou a dança e o povo começou a se mexer para fotografar. Eu fique num lugar horrível quase atrás de um pilar e não consegui nem fotografar nem filmar direito, dai desisti e fiquei só apreciando a dança.
A “Kapa Haka” significa linha (kapa) e dançar (haka); os dançarinos ficam em fileiras e seguem um líder que faz a coreografia. É mais que uma dança folclórica, é a própria identidade do povo maori, que como todos os nativos do mundo lutam para serem respeitados. Os movimentos e caretas de cada dança representam diversos acontecimentos da vida das comunidades que demonstram a paixão e a força das tribos, tanto para os amigos quanto para os inimigos. Me lembrou demais as danças de nosso povos indígenas do Xingú, pela sequência de passos e ritmo que quase hipnotiza quem vê e quem participa. Quanto mais forte e expressivo os gritos e movimentos, mais integração no grupo e mais “ medo” causa nos inimigos. Eu ameiiiiiii!
Depois da dança, seguimos para o jantar que foi fantástico!!!! Um salão enorme, com um buffet gigante, comemos até fartar e a comida não acabava na mesa! Carnes, legumes e doces que foram preparados no forno hangi. Nós escolhemos um passeio mais simples apenas com o jantar, mas existe um outro programa em que é possível ir a uma comunidade tradicional maori e fazer esse jantar lá de forma mais tradicional, mas além de mais demorado, era quase o dobro do valor em dólares, então é para se pensar muito a respeito.
Bom, depois da barriga cheia, seguimos para conhecer o Vale Geotermal de Rotorua - Te Puia .
Rotorua é um dos maiores centros de atividade geotérmica do mundo, dentro do chamado Anel de Fogo do Pacífico. Dentro da Whakarewarewa Forest existem vários sítios onde a atividade geotermal/vulcânica é ativa. Fomos conhecer o parque Te Puia, onde vimos o geiser Pohutu que entra em erupção várias vezes ao dia, cujo jato e alcança até 30 metros de altura. É uma longa caminhada, por onde vamos passando por pontos com geigers menores, poças de lama fumegante e vamos tendo a sensação de voltar ao tempo geológico. No final da caminhada você chega no geiger e é impossível não pensar: E se esse negócio resolve explodir de vez justo agora?
Pelo caminho a trilha vai descendo e sendo rodeada pela vegetação fechada e por samambaias gigantes, tudo aqui é superlativo! Essa samambaias estão espalhadas por toda a ilha e se parecem com palmeiras pela altura e tamanho das folhas, fiquei impressionada, não se vê muitas flores, mas muita variedade de arvores e samambaias de tudo quanto é tipo.
Conheça mais sobre esse lugar em:
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