The Statue of Liberty

Dia de levantar cedo, tomamos café rapidinho e saí­mos para pegar o metro para fazer o passeio até a estátua da Liberdade. Compramos os bilhetes pela internet, então não podí­amos marcar bobeira porque é longe à bessa... Fomos de metro até o cais para pegar o ferry boat que vai até a ilha da Liberdade.

Depois seguimos para a ilha Elis para conhecer o museu da imigração, por onde os imigrantes do final do século XIX e início do século XX... Meu Deus, às vezes me esqueço que estamos no século XXI!

Voltando, o passeio foi ótimo, apesar de estar ventando e frio, imaginem o vento na ilha... Chegando lá, tivemos que passar por todas as barreiras de segurança aeroportuária: a primeira para entrar no barco, tiramos todos os casacos, cachecóis, bonés, cintos, relógios, brincos, máquinas fotográficas, filmadoras, celulares, rádios e tudo o mais que pudesse apitar naquelas máquinas de raio X... e a fila ia aumentando e o povo se aglomerando até dar a lotação completa do barco.

Chegamos na ilha da Liberdade, desembarcamos e passamos por outra barreira, tiramos tudo de novo e tivemos que guardar bolsas, chapéus, bonés, mochilas e cachecóis, você que passe frio e pronto. Tirando o excesso de segurança, Dona Liberdade é bonitinha... Toda verde tomando conta da entrada da cidade...

- Estátua da Liberdade, cujo nome oficial é “A Liberdade Iluminando o Mundo”, é uma escultura neoclássica colossal localizada na ilha da Liberdade no porto de Nova Iorque (Wikipédia).

Depois da famosa fila caracol, entramos num saguão enorme e começamos a subir...até o pedestal são uns 192 degraus, ou 46m - 3 andares de escada, subimos e quase tenho um infarto; finalmente chegamos num patamar onde pude sentar enquanto o pessoal saiu para tirar fotos ao vento, enquanto isso eu fiquei analisando a próxima etapa do programa e cheguei à conclusão que ficaria por ali mesmo... O pessoal se animou e continuou subindo até chegar a coroa, apenas mais uns 250 degraus, 96m numa escada estreita, de uns 50 cm de largura, pelo corpo da estátua. Eu fiquei sentada sem nenhum arrependimento, uma pessoa tem de conhecer seus limites e esse foi o meu. Um segurança se aproximou de mim para saber se estava tudo bem comigo, porque eu era a única sentada naquele banquinho, kkk...

- Madam, is everything okay?

No que eu respondi do alto de todo o meu inglês de ginásio:

- Oh okay, I'm fine thanks...

Aliás Nova Iorque está me apresentando alguns desafios e limites, além do inglês, porque atravessar essa cidade a pé, no vento e no frio, não é brinquedo não...

Quando voltamos da Ilha da Liberdade, o pessoal ainda queria atravessar a Brooklyn Bridge a pé, mas para mim foi o fim. Peguei um trem e voltei para o hotel porque estava acabada... Pedro voltou comigo, eles seguiram e foram conhecer aquele lado da cidade, eita povo corajoso!